“É UM PROJETO DE TODOS E PARA TODOS” (PARTE 2)

“É UM PROJETO DE TODOS E PARA TODOS” (PARTE 2)

25 Novembro, 2023

Depois dos primeiros passos do MLP8, para com o Futebol de Praia, (que podes ler / reler aqui), nesta segunda parte abordamos mais dois objetos que estão expostos e da ligação de Luís Paiva à nossa modalidade. 

FPP: Vejo que também tens aqui uma bola e um galhardete. Como surgiram neste espaço?

LP: A base do projeto são com é sabido as camisolas. Mas é verdade que por vezes, as pessoas que acompanham o nosso trabalho, quem nos visita, e os muitos embaixadores que temos por este mundo fora, gostam de nos fazer chegar outro tipo de peças com o intuito claro de contribuir para o enriquecimento da História do Museu. Facto a que não ficamos alheios e que com todo o gosto e o mesmo orgulho expomos no MLP8.

O galhardete da Seleção Portuguesa de Futebol de Praia, assinada por alguns internacionais, foi oferecido em conjunto com também uma camisola assinada por toda a equipa das Quinas que esteve presente nos segundos Jogos Europeus em Minsk no ano de 2019. Ambas as ofertas foram entregues no Museu pelo Luis Nascimento, fisioterapeuta da FPF. Um amigo do projeto e alguém que também tem tido um papel fundamental no apoio do crescimento da modalidade no MLP8.

Quanto à bola, foi oferecida pelo filho do “Capitão” Luis Bilro aquando de uma visita com o pai e uns amigos ao Museu. O pequeno embaixador fez questão de deixar o seu cunho pessoal e com a entrega da bola deixou nela uma simpática mensagem. São este tipo de momentos que na verdade refletem o que pretendemos ser e fazer. É um projeto de todos e para todos.”

FPP: Qual a tua ligação ao Futebol de Praia e o que achas da modalidade?

LP:”A minha ligação ao Futebol de Praia nasce numa primeira etapa meramente como adepto. Tive alguns colegas do Futebol de 11 com quem me cruzei no passado que mais tarde passaram para o Futebol de Praia e por isso comecei a acompanhar mais de perto, na altura, os jogos da Seleção na TV.

Depois numa segunda fase e aí com uma maior aproximação a este “mundo” quando iniciamos este desafio no nosso projeto. Nesse momento comecei a ver alguns jogos ao vivo do Campeonato de Elite (quando a jornada passava pelo Campo da Charneca nos Pousos) além de continuar sempre a acompanhar os encontros tele-visionados da Seleção Nacional. Comecei também fruto do trabalho no Museu a conhecer pessoalmente alguns jogadores, treinadores, elementos do staff de clubes e da Seleção com quem mantenho uma ligação regular. Pode dizer-se que, sou hoje em dia, mais que um mero adepto, um adepto apaixonado também por esta modalidade.

A minha opinião sobre esta modalidade resume-se a dois adjetivos. Apaixonante e desafiante. Apaixonante na ótica de quem acompanha como adepto. Um desporto de verão, com ambiente em redor atrativo, intenso, alegre, sempre com muito fair-play e espetacularidade.

Desafiante na ótica de tudo o que é em si o futuro. Somos um país de referência a nível de Seleção mas na minha opinião, com um ainda largo caminho a nível de Clubes. Precisamos que as Autarquias, a Federação, as Associações e a Televisão possam contribuir com mais apoios aos clubes, de modo que tenham outras condições que lhes permitam desenvolver e potenciar os seus projetos. É relevante para o crescimento da competitividade que possam existir mais do que duas ou três equipas de referência no panorama nacional.

Em meu nome (Diogo Rodrigues), foi uma honra poder visitar este espaço que é sobretudo rico em histórias e paixões! Dois adjetivos que também caracterizam o Futebol de Praia Portugal. Agradecer ao Luis por ter aberto a porta “do seu mundo” e por permitir, a mim e ao Futebol de Praia Portugal, ficar também na história do mesmo!