COMO SERÁ 2021 COLETIVAMENTE E INDIVIDUALMENTE?

COMO SERÁ 2021 COLETIVAMENTE E INDIVIDUALMENTE?

24 Fevereiro, 2021

Estamos todos esperançados no regresso das competições neste 2021. Mas como será a performance das Seleções e dos atletas após esta pausa? O quanto afetou, e está a afetar, a paragem aos clubes nacionais?

A nossa Seleção foi a única do Top 5 mundial que competiu em 2020. Foram quatro jogos na disputa da Liga Europeia que terminou com mais uma conquista. Uma prova que também contou com a Suíça, Ucrânia, França e Alemanha.

Em todo o mundo mais nenhuma Seleção disputou competições oficiais. Em ano de Mundial FIFA, e consequentemente de eliminatórias de qualificação, como será a performance das Seleções do Brasil, da Itália, da Rússia, da Espanha, do Japão, do Irão, do Senegal, entre outras formações de todo o Mundo?

Como todos sabemos o Futebol de Praia é um desporto imprevisível. O ritmo competitivo e o trabalho coletivo ajudam ao sucesso mas a qualidade individual pode também fazer a diferença. Certamente que todos “os amantes desta modalidade” estão ansiosos pelo regresso das competições mas também curiosos para perceber o quanto esta paragem prejudicou as grandes Seleções mundiais.

Os quatro jogos da Seleção Nacional, em 2020, não chegarão para que Portugal seja o principal favorito neste 2021. O último estágio da equipa das Quinas aconteceu no mês de Outubro na Figueira da Foz. A falta de ritmo e de treino em conjunto não ajuda a preparar as próximas provas. Contudo, e depois de um 2019 fortíssimo, a equipa das Quinas continua com a sua “espinha dorsal”, e isso pode ser uma vantagem.

As pré-épocas já se tornam complicadas, especialmente em Portugal, devido ao inverno que se faz sentir no nosso litoral. Com a proibição dos treinos coletivos, no areal, os tempos são de manter a forma física em casa ou em espaços sem contato entre pessoas. Esta falta de ritmo prejudica o trabalho coletivo e do próprio jogador.

Num país de campeões, de atletas profissionais, e de apaixonados pela modalidade acreditámos que a preparação tem sido cuidada, e trabalhada, para que todos voltem nas melhores condições possiveis. Contudo o regresso ao trabalho coletivo e no terreno não será a mesma coisa. Provavelmente será uma pré-época que vai custar muito mais, que poderá aumentar o risco de lesões e mesmo o sucesso desportivo.

Nos clubes (e neste caso nacionais) o quanto poderá ter custado esta paragem? Todos nós sabemos que o Futebol de Praia não é uma modalidade totalmente profissional. Muitas são as equipas que vivem à custa de apoios. Este é um ponto que preocupa! Esperamos que em 2021 voltem à competição aqueles que não vimos em 2020. Também esperamos que todos os clubes que competiram, na temporada passada, possam voltar a fazê-lo este ano. O nosso Futebol de Praia precisa de todos para continuar a crescer.

Que a normalidade chegue, e com ela volte o espetáculo coletivo e individual, de preferência com o nosso maior apoio nas bancadas: Tu!